Erzsébet Symphonic Black Metal

 





1 - Primeiramente muito obrigado por aceita convite do 'Metal Negro América do Sul". Conte em suas palavras como foi formado a horda Erzsébet e quais são as influências musicais da horda?


A banda foi formada no final de 2022, em Curitiba no Paraná, com o nome de Muspel, a primeira formação contava comigo (Szattyr), Nekrös e Victor. Nesse período gravamos uma demo chamada "Under The Moonspell" com um som mais pesado e sujo. Nossas principais influências são o Cradle of Filth, Tristania, Dimmu Borgir, Theatre Des Vampires, Twilight Ophera, Luxúria de Lilith, Bathory, The Sins of Thy Beloved e Covenant (atualmente The Kovenant).


2- Erzsébet possui 3 singles lançados até o momento,fale sobre estes singles? 


1- "Under The Moonspell" (Demo) foi criada inspirada na fase viking metal do Bathory só que com vocais mais agressivos e rasgados, com um som bem mais sujo. O tema da música é feitiçaria e satanismo. A formação foi (Szattyr) Bateria, letras e Mix, (Nekrös) Teclados e (Victor) Vocais

2- "Wind Of Sorrows" (Single) Já com mais influências do Symphonic Black Metal e Black Metal Tradicional; Com um vocal mais grave misturando gutural com um vocal gótico, sendo a primeira música com Szattyr nos vocais e teclado, também marcando a entrada de Bini e Bloodlord, sendo assim uma nova formação. A letra da música fala sobre tristeza e a influência do "diabo" em nossas mentes, o diabo no caso seria nós mesmos em nossos pensamentos em momentos ruins de nossa vida, foi meio que uma reflexão de mim mesmo (Szattyr) naquela época. Formação: (Szattyr) Vocais, Bateria, Teclado, Letra e Mixagem, (Bloodlord) Baixo, (Bini) Guitarra base e solo), e dando o fim dessa formação.

3- "Twilight.... And Her Kiss" (Single) Com mais influências do Gothic Metal e muito mais influências do Symphonic Black Metal, abandonando o Black Metal Tradicional, com um som mais limpo porém ao mesmo tempo Old School, essa faixa mostra muito do que vai ser a banda daqui pra frente, uma grande evolução musical. Marcando a entrada do guitarrista Valhallä na banda. A letra foi inspirada em uma pessoa muito especial para mim (Szattyr), fala sobre romantismo e erotismo gótico vampiresco, com influências poeticas gótica; conta a história de amor de um vampiro e uma humana que eram sedentos um pelo outro, que nem a morte dela poderia os separar. Com bastante influências do Cradle of Filth e do Theatre Des Vampires, como podem ver... Formação conta com (Szattyr) Vocais, Bateria, Teclado, Letras e Mixagem), (Valhallä) Guitarra base e solo.



3- Qual é visão ideológica da Erzsébet e, que vocês pensa respeito da atual fase da cena underground?


Acho que não temos ideologias políticas, não compactuamos com nada dessas merdas, Black Metal e política é algo que não funciona, então acho que não tem muito o que falar sobre isso. Sobre a atual fase da cena underground eu acho que a cena vem diminuindo cada vez mais comparado ao passado, quem acaba entrando e criando bandas geralmente é só para tentar ter alguma notoriedade; fama, sem compromisso real com o metal, bandas de tiktok é o que mais vemos por ai, Carniçal foi um grande exemplo disso, porém acredito que tem muita gente séria nisso e que realmente se comprometem de corpo e alma como nós do Erzsébet. Muitas bandas da cena fazem jus ao verdadeiro Metal, como Aamonblut, Amen Corner, Decripta, Nothurian, Matador, Górgona, Krists Død, bom poderia citar centenas que nos representam fielmente, mas torço pra que as coisas mudem, torço pela morte ao falso metal, e longa vida ao real underground.



4- Qual visão da Erzsébet sobre plataformas e redes sociais, você concorda que isso ajuda ou você acha que a internet trouxe mais benefício, ou prejuízos ao underground?


É uma pergunta um pouco complexa, a internet trouxe coisas boas porém muito mais coisas ruins, como decaimento da cena, dos roles de metal, ninguém acaba se interessando em realmente ir a um show ou comprar um disco, cd, ficam só ouvindo por Spotify que não trás lucro algum ao artista pequeno, tem muita gente que vive da própria arte e isso é algo complicado, poucos apoiam de verdade, chega a ser frustrante você se esforçar dar o seu melhor para a maioria simplesmente ignorar o seu trabalho, por mais bom que ele fique, tem muita banda underground que é infinitamente melhor que as mainstream, então acho que plataformas de streaming são um câncer na cena, a unica parte boa é a divulgação com mais facilidade em redes sociais, isso sem falar realmente sobre as pessoas que fingem apoio mas nem sequer se dão ao trabalho de conferir uma única música ( a não ser que seja mainstream haha).



5- Diga um título ou frase de uma música da Erzsébet que feche um pouco com os ideais de você?


Não seria exatamente um ideal mas é um trecho que reflete muito sobre mim (Szattyr).: "On a dark night, the full moon in the sky... The cold wind whispers an evil and cruel secret" (que seria a solidão).


6- Quais são as inspirações na horas de criar as músicas e, quais temas Erzsébet falam em suas letras?


As inspirações variam entre geralmente algum momento da minha vida pessoal com fantasia, o erotismo e romantismo gótico, tristeza, solidão e satanismo.


7- Qual é visão sobre termo radicalismo, tu acha que isso ajuda ou atrapalha o movimento em geral?


Acho que depende o sentido, dependendo do motivo pode ser que valha a pena, mas em geral não compactuamos muito com isso, prefiro fazer meu som e ficar na minha, as pessoas que se destruam por si só.



8- Quais os planos futuros da Erzsébet?


Nossos planos futuros agora vêm sendo gravar nosso primeiro álbum entitulado "The Evil One Inside Me", com essa mesma pegada de Symphonic Black Metal com Gothic Metal, e com a etrada de novos integrantes (Amon) Guitarra base, (Krakör) Backing Vocal e letras e (Vênus) Backing Vocal, Coro e Letras) e (Dishamony) Teclados. Esperamos ainda até o final do ano fazer o lançamento e em breve laçar uma single como prévia.


9- Para finalizar, deixe tuas palavras aos guerreiros (as), da nossa cena underground e, muito obrigado pela entrevista, vida longa Erzsébet.


Finalizando, primeiramente quero agradecer a oportunidade dada pela Metal Negro América do Sul, por nos dar espaço para esta entrevista. Apesar de novo, ainda com os meus 19 anos já trabalhei com muita gente babaca, mas deixo como conselho que não desanimem, sempre busquem o seu melhor, têm muitas pessoas invejosas por aí e temos que ignorar e seguir em frente, morte aos posers!!!


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